29 de mar. de 2009

OLGA SAVARY


Olga Savary nasceu em Belém do Pará, em 21 de maio de 1933, e é carioca por adoção. Escritora (poeta, contista, romancista, crítica e ensaísta), tradutora e jornalista, tem inúmeros livros publicados, tendo sido agraciada com vários dos principais prêmios nacionais de literatura, entre eles o Prêmio Jabuti de Autor Revelação, pelo livro Espelho Provisório, concedido pela Câmara Brasileira do Livro (1971), o Prêmio de Poesia, pelo livro Sumidouro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (1977), e o Prêmio Artur de Sales de Poesia, concedido pela Academia de Letras da Bahia pelo livro Berço Esplêndido (1987).

Traduziu mais de 40 obras de mestres hispano-americanos (Borges, Cortázar, Fuentes, Lorca, Neruda, Octavio Paz, Semprún, Vargas Llosa e outros), e os mestres japoneses do hai-kai, (Bashô, Buson e Issa).

Correspondente de revistas culturais no Brasil e no exterior, organizou várias antologias de poesia, entre as quais a maior e mais completa já editada no Brasil, para a Secretaria Municipal de Cultura – Fundação RioArte / Rio de Janeiro. Representou o Brasil no Poetry International (1985), congresso mundial realizado em Roterdã. Sua obra está presente em diversas antologias brasileiras e internacionais.

A Antologia de Poesia da América Latina, editada na Holanda em 1994, com apenas 18 poetas — inclusive dois prêmios Nobel: Neruda e Paz — inclui Olga Savaryentre os maiores poetas do continente. Além de seu trabalho profissional integralmente dedicado à literatura desde 1947, Olga Savarytem presença ativa em instituições culturais e comunitárias: é membro titular do Pen Clube (associação mundial de escritores, vinculada à Unesco), da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica.

Foi presidente do Sindicato de Escritores do Estado do Rio de Janeiro em 1997-98. Por serviços relevantes prestados à cultura nacional, foi escolhida "Mulher do Ano" pelo jornal O Globo, em 1975, e pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, em 1996.

Na poesia radicalmente feminina de Olga Savary, o vigor poético se alia a uma profunda brasilidade. As raízes culturais brasileiras estão presentes ao longo de sua obra, inclusive no uso sistemático de palavras em tupi, língua original falada em Pindorama, depois Brasil. Com as comemorações dos 500 anos da descoberta do Brasil, nada mais justo e oportuno, portanto, do que a homenagem que a Fundação Biblioteca Nacional (em parceria com a Universidade de Mogi das Cruzes e a MultiMais Editorial) fez a Olga Savary, com a edição de sua Obra Reunida em Repertório Selvagem.

OBRAS

Espelho Provisório (poemas), 1970
Sumidouro (poemas), 1977
Altaonda (poemas), 1979
Magma (poemas), 1982
Natureza Viva, (poemas), 1982
Hai-Kais (poemas), 1986
Linha D'água (poemas), 1987
Berço Esplendido (poemas), 1987
Retratos (poemas), 1989
Rudá (poemas), 1994
Éden Hades (poemas), 1994
Morte de Moema (poemas), 1996
Anima Animalis (poemas), 1996
O Olhar Dourado do Abismo (contos), 1997
Repertório Selvagem - Poesia Reunida, 1998

OUTROS GÊNEROS LITERÁRIOS

Conto

– O olhar dourado do abismo. (1997).

Jornalismo Literário, Crítica e Ensaio

– As margens e o centro(1998)
– Ladrão de alma.
– Mão no fogo.

Infanto - Juvenis

– Quem tudo quer... vira arco-íris.
– Alegria de viver..

Antologias organizadas pela autora

– Carne Viva – I Antologia brasileira de poesia erótica. Poesia. (1984).
– Antologia da nova poesia brasileira. Poesia. (1992)
– Hai-kais brasileiros. Poesia.

Fonte: ORKUT Comunidade Confraria Poética II

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