14 de mar. de 2009

ERVAMOR


ERVAMOR

Do paralelepípedo
a planta
plúrima
parapétala
pulou
o parapeito
do primeiro
pavimento.

Púnico plágio plástico
ponta por ponta
espetou
espinhos
apopléticos
na parede.

Depredou a prumada
do telhado
tomou
um porre
de chuva
de prata.

Onde o braço do homem
não alcança
a planta
pôs o pólen
na concha
da calha
por conta
do amor

E deu à luz uma flor!

A. Estebanez

Um comentário:

  1. Parabéns, está lindo demais esse blogger!
    Três colunas, muito bem elaboradas!
    Parabéns a 'designer' que projetou essa beleza, Regina Helena.
    Ao poeta, só podemos agradecer a oportunidade de vislumbrar sua maravilhosa obra, através da rede internacional de computadores!
    Parabéns a ambos!

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